domingo, 16 de maio de 2021

Entendendo o Sentido do Perdão em Cristo.

 

O SENTIDO DO PERDÃO

 

 

Geralmente quando se diz que “Jesus morreu por você” ou “Jesus pagou o preço dos seus pecados” em um momento de evangelismo, é comum que o receptor da mensagem pergunte “morreu pelo que? Pagou como?”. Esse texto/estudo tem por finalidade esclarecer pontos sobre o PERDÃO DE DEUS, sua manifestação de amor e graça em Cristo Jesus e o acesso ao perdão. Esse texto servirá tanto para te tirar possíveis dúvidas acerca do Evangelho quanto te apresentar princípios para o Evangelismo. Portanto, recomenda-se que consulte, leia e entenda todas as referências bíblicas citadas no texto:

·         Dica: inicie lendo Romanos 3:10-19 (Almeida Corrigida e Fiel)

Nesse texto, entende-se a profunda culpa que temos. O pecado herdado de Adão não somente nos condena mas nos faz inimigos de Deus e de nós mesmos. Em crises de fé, muitos dizem “Deus é o meu inimigo”, errado: Lendo Rm. 3:10-19 me parece que nós somos os inimigos de nós mesmos (e essa situação, ferindo e indo contra a Santidade de Deus, nos coloca em situação de inimizade com o Criador, mesmo que Seu Amor continue soberano, pleno e incondicional). Incapazes do bem, incapazes de nos salvarmos, incapazes de nos livrarmos de nós mesmos. Presos ao “eu”, que desastre...

·        Começando pelo o que antecede o perdão: a culpa

o   Gênesis 1:26; 2:16-17: Deus nos cria em perfeição (haja vista v. 31 “e eis que era muito bom” ACF). Essa perfeição nos garantia a plena inocência e acesso a Deus, éramos livremente amigos de Deus.

o   “Adão falha no seu teste e descumpre o pacto de obras (Os 6:7) e devido a isso todos nós estamos debaixo da maldição desse pacto e herdamos uma natureza corrompida (Rm 5.12), pois como Adão, escolhemos pecar!!!” (Pr. Rui Dias) a partir desse momento, todos nós pecamos e somos culpados. Muitos se perguntam “por que eu devo pagar pelo erro de Adão?” Ora, nós não pagamos pelos pecados de ninguém se não dos nossos mesmos. Em Adão nós estávamos representados, nós pecamos assim como Adão pecou, afinal dizer sobre o pecado de Adão é só atribuir a origem do pecado lá no Éden, mas o que importa é o meu e o seu pecado, o de hoje, esse nos condena. Deus não precisa nos condenar, nós nos condenamos por nós mesmos pelo nosso pecado (Deus nos julga com reta justiça, que sem Cristo nos condena. Conferir Salmos 9:8, 33:5; Isaías 51:4-6; Romanos 3:21-26). Ninguém será enviado ao inferno somente por fazer o mal, todos nós fazemos o mal e pecamos e não será fazer o bem que recompensará e limpará a profunda mancha. As pessoas são condenadas ao inferno por conta do perdão que elas recusaram (cf. Efésios 2:8-10). (Lembrar Romanos 3 que foi lido)

o   Romanos 3:23; 6:23; Gálatas 3:10: A desobediência nos trouxe a culpa e nos deixou debaixo da Ira e da Condenação de Deus. Essa ira e condenação não são atributos de Deus, a ira não faz parte de Deus. Deus é justo, e sua justiça santa e perfeita é manifestada em ira em face do tamanho pecado da humanidade (João 3:36). Nossas transgressões a santidade do Deus Vivo são tão grandes, que em face do pecado, sua justiça se manifestará em ira caso nada seja feito. O Bondoso e Benevolente Deus já providenciou uma saída, que é Cristo Jesus, seu único Filho:

“16. Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. 17. Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele.” João 3:16,17

·         Jesus é a fonte de todo perdão:

o   Gênesis 3:21: a expiação necessita da morte de um inocente; Levítico 1:4,5: (hb. Kaphar, cobrir) é empregado para a “expiação de pecados em um inocente. Nesses textos vemos que desde o Éden, para que o pecado do homem fosse coberto, um inocente deveria morrer. A Expiação (que é quando nossa dívida é paga, remida e os nossos pecados são cobertos) é efetivada pelo derramamento de sangue inocente, pelo holocausto de quem é puro pela impureza do que desfrutará da paz (essa figura apontará pra Cristo assim como toda a Lei – Conferir Colossenses 2:17)

o   Isaías 53:12; João 1:29; Hebreus 10:10: Cristo é o Cordeiro de Deus!!! João afirmou categoricamente que Jesus Cristo é o “...Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (João 1:29b). Traduções como a ACF, ARA, NVI e NAA traduzem o termo grego αιρω (aíro̱) como “tirar”, mas outras traduções como a King James Fiel 1611 traduzem o mesmo verbo como “carregar”. De fato, o significado dessa palavra no grego pode ser tirar e carregar, mas seu significado teológico (visto que está se tratando de um Cordeiro que expiará a culpa do pecado do mundo) pode também significar “carregar” no sentido de "trazer sobre si". Em todos os casos, na Cruz, Jesus Cristo levou sobre si a ira de Deus que estava sobre mim e sobre você para que a nossa culpa fosse perdoada e a plena justiça de Deus fosse consumada em Cristo. Jesus recebeu a pena em nosso lugar, ele foi nosso substituto e tomou sobre si nossas dores. Por isso, todo aquele que O recebe pode ter livre acesso ao Pai e acima de tudo chamá-lO de Pai.


“...para a realização da plena expiação, ele tornou a sua alma asham, isto é “uma vítima propiciatória pelo pecado” (como declara o profeta em Isaías 53.5, 10), sobre a qual a culpa e o castigo sendo, desta forma, colocados, deixam de ser imputados sobre nós.” – Norman Geisler

“Àquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus.” 2 Coríntios 5:21 ACF

 

·         NÓS RECEBEMOS O PERDÃO PELA FÉ:

o   Não mero conhecimento, não mero conhecimento e concordância MAS SIM: dependência total em Jesus como Salvador e Senhor. Ter fé em Jesus não é como dizer “Ele é meu mano” nem falar que Ele te sustenta, ou concordar que Ele o ama. Ter fé (e fé que salva) em Jesus significa entender quem nós somos (pecadores amados por Deus, que estão diante da cruz com a oportunidade de pela fé serem perdoados, justificados, feitos Filhos de Deus, herdeiros do Céus e passar do título de “morador do mundo” para “Peregrino indo ao Céu”). Ter fé em Jesus é entender sua culpa e aceitar o perdão gratuito, o favor imerecido. – ver João 1:12; Romanos 1:16,17; 3:23-26

o   2 Coríntios 7:9-10: o arrependimento deve vir junto com a fé. Quantos dizem ser “cristãos” mas não são diferentes de quando não se diziam crentes? Não se esqueça que Cristo disse “...Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome cada dia a sua cruz, e siga-me.” Lucas 9:23.

o   Deuteronômio 30:19-20: nós temos a responsabilidade de aceitar ou rejeitar o dom da salvação [obs: só a partir desse momento, que o Espírito trabalhou no coração do homem que passa-se a ter o livre-arbítrio, antes estávamos mortos. Conferir Ef. 2:1]. Nós temos a plena liberdade (outorgada pelo próprio Deus) para livremente aceitarmos em nossos corações o dom da fé em Cristo Jesus, ou rejeitar. O Espírito Santo, Deus Consolador que convence o homem de seu pecado, capacitando o morto a escolher a vida de Cristo Jesus ou permanecer na morte do pecado (ver João 16:8).

 

A chamada:

“E no último dia, o grande dia da festa, Jesus pôs-se em pé, e clamou, dizendo: Se alguém tem sede, venha a mim, e beba.” João 7:37 ACF

Se você tem sede do perdão, vá a fonte de águas vivas que é Jesus e o receba como Salvador e Senhor de sua vida por meio da fé.

 

Miguel Augusto Gonçalves.

 

BIBLIOGRAFIA

GEISLER, Norman, Teologia Sistemática vol.II, Ed. CPAD, Rio de Janeiro.

DIAS, Rui A., Escola de Evangelismo.

STOTT, John, A Cruz de Cristo, tradução João Batista – São Paulo, Editora Vida, 2006.

GRUDEM, Wayne A., Teologia Sistemática: atual e exaustiva, -- São Paulo, Editora Vida Nova, 1999.

HOLMAN, Study Bible, BV Books, 2012.

**Todos os Textos Bíblicos foram extraídos da Bíblia Sagrada na tradução Almeida Corrigida e Fiel, da Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil.

sábado, 8 de maio de 2021

Confissão de Fé do Autor

 Confissão de Fé Pessoal:

  • Creio no Tri-uno Deus: Pai, Filho e Espírito. Três pessoas distintas, eternamente co-existentes, que compartilham de uma única essência Divina. 
  • Creio em Jesus Cristo como único mediador entre Deus e os Homens, o Salvador que padeceu na Cruz levando sobre si a Justiça de Deus manifestada na ira de um Deus SANTO e Justo em vista do pecado e da sujeira humana. 
  • Creio no Espírito Santo, Deus Consolador que convence o homem de seu pecado, capacitando o morto a escolher a vida de Cristo Jesus ou permanecer na morte do pecado e aos salvos, esses os sela e guarda para o Dia da Redenção. 
  • Creio na Salvação Eterna e individual de cada crente, outorgada por Cristo pelos seus méritos na Cruz. Creio que a Salvação uma vez outorgada e recebida somente pela fé, dá uma nova natureza ao crente que perseverará até o fim sem apostatar da fé. 
  • Creio que o homem (ser humano) é criação de Deus, feito à Sua imagem e semelhança. Deus cria o homem em três partes: corpo, alma e espírito em absoluta perfeição, mas após a queda de Adão, o pecado ofusca a imagem de Deus em nós. Estávamos em Adão, sendo assim, por causa de Adão herdamos seu pecado tal como a culpa do mesmo. O ser humano é feito homem e mulher, sendo a mulher criada em detrimento do homem. Os dois únicos sexos existentes se comportam de maneiras complementares desde a criação, sendo assim, em âmbitos: eclesiais, familiares e matrimoniais homens e mulheres possuem atribuições diferentes dadas por Deus, devido o complementarismo antropológico na estrutura criacional estabelecida divinamente desde o Éden até à Igreja neotestamentária. 
  • Creio na Igreja Santa, Única e Universal de Cristo composta por um corpo místico e único do Senhor, manifestado individualmente pelas igrejas-locais, que têm por obrigação: o cumprimento das ordenanças memoriais (Batismo e Ceia do Senhor), o Evangelismo, a missão, o cuidado individual de cada crente através do pastoreio e o serviço à comunidade onde está. As Igrejas Locais, embora seio de manifestação dos dons, possuem somente dois ofícios de liderança eclesial: o pastor e os diáconos que governam a igreja local através do modelo Democrático-Congregacional. Creio no memorialismo das duas ordenanças, na incapacidade dos mesmos de salvar qualquer crente, mas que lembra a Igreja dos atos salvadores de Jesus, que espera ansiosamente por sua volta. O Cálice e o Pão da ceia são elementos meramente memoriais e representativos, e o Batismo bíblico ocorre somente por imersão absoluta do corpo, e deve ser feito mediante fé pública no Senhor Jesus Cristo como Salvador da vida do candidato batismal.  
  • Creio na Eleição divina como um ato Eterno e Soberano de Deus, onde Ele escolhe seu povo para a Salvação e assim escreve seus nomes no Livro da Vida. O meio pelo qual Deus escolhe, é pela sua presciência, advinda do incomunicável atributo da Onisciência, onde Ele sabe quem irá responder com fé à chamada do Evangelho. Esses que Ele conhece, assim os predestina/elege. 
  • Creio na Bíblia Sagrada como única Palavra de Deus, absolutamente inspirada pelo Espírito Santo e preservada ao longo dos séculos de maneira inerrante e infalível. Creio que a Bíblia que o Espírito inspirou e preservou ao longo da História através do Texto Massorético para o Antigo Testamento e o Textus Receptus para o Novo Testamento, sendo a Almeida Corrigida e Fiel (Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil), a King James Fiel 1611 (BV Books) e a Bíblia Literal do Texto Tradicional as únicas traduções da Bíblia baseadas nos textos preservados (Massorético+Receptus) em português atualmente.
  • Creio no Sacerdócio Universal de cada crente, na Grande Comissão, no Ide evangelístico, na separação entre a Igreja e o Estado, na liberdade de consciência de cada indivíduo, na igualdade racial de todos os homens perante Deus e nós mesmos e no meu dever como crente em Cristo Jesus de primar pela liberdade religiosa e pelo Estado Laico.

Negações e afirmações pessoais:

  • Sobre teontologia: nego o unicismo, o unitarismo, o modalismo tal como o subordinacionismo eterno trinitário sobre a ontologia das pessoas. Afirmo a doutrina tradicionalmente crida sobre a Trindade, tal como a economia redentiva intra-trinitária, a eterna condição de Pai, Filho e Espírito Santo em unidade do Ser.
  • Sobre Cristo e sua Obra: nego o arianismo, a separação das naturezas cristológicas, as afirmações sectárias acerca de Jesus (somente profeta, somente espírito, somente líder, revolucionário etc.) e o gnosticismo. Creio na união hipostática, no tri-ofício de Cristo (Profeta, Sacerdote e Rei), na sua plena divindade e na sua única ética divina e messiânica, sendo impossível caracterizá-lO em algum espectro político, sociológico ou ideológico. Nego a causa salutis no Cristus Victor, tal como a teoria da influência/exemplo, a teoria da satisfação. Creio que a morte de Cristo na Cruz seja vicária, expiatória e suficiente pra salvação, libertação, exemplo e satisfação, sendo a causa da salvação: a substituição penal. Nego que Cristo tenha morrido somente pela Igreja, creio que Ele tenha morrido pra oferecer salvação suficiente pra cada indivíduo e sua expiação seja eficaz e aplicada (em justiça imputada) em seus eleitos.
  • Sobre o Espírito Santo: nego que Ele não seja Deus nem pessoa, nego que Ele trabalhe irresistivelmente tirando o livre-arbítrio do homem, que Ele possa sair ("desbatizar") o indivíduo por Ele regenerado, que os dons distribuídos por Ele sejam manipuláveis, e que sejam iguais os tempos do Novo Testamento. Creio que o Espírito Santo distribua dons conforme lhe apraz, entretanto os dons devanesceram (diminuíram) desde o Novo Testamento, não havendo cessado totalmente mas manifestados somente de forma extraordinária em ambientes missionários. Sobre os dons de línguas e profecia: Atos 2 descreve xenoglossia (línguas humanas) e 1 Coríntios 14 descreve glossolalia (línguas estranhas), a xenoglossia ocorreu no Pentecostes marcando a fundação da Era da Igreja na Nova Aliança e glossolalia, por mais raro que seja, deve ser manifestado publicamente somente mediante interpretação. O dom de profecias no Novo Testamento é o dom de proferir, predicar, pregar a Palavra de Deus, portanto, na Nova Aliança, os profetas são os imbuídos do Ministério da Palavra.
  • Sobre a salvação: nego que a salvação dependa do homem em questão de mérito, causa ou finalidade, que a salvação possa ser perdida e que a negação da mesma não causará morte eterna (condenação). Creio que a salvação seja outorgada e consumada inteiramente por Jesus, que ela seja eterna, individual e absoluta.
  • Sobre o homem e mulher: nego o feminismo, as ideologias de gênero, o pastorado feminino, o pelagianismo e semi pelagianismo, a impecabilidade humana e sua desculpabilidade autônoma. Creio no complementarismo, na tricotomia e na depravação total extensiva. Creio na utilidade e validade da psicologia em suas diversas abordagens (analítica jungiana, cognitivo-comportamental, analítica do comportamento etc), dentro daquilo que se propõe (clínica, social, adicção etc) tal como sua utilidade terapêutica para o cristão sem substituir a Palavra de Deus, essa utilidade é afim do cuidado da "psiquê" (alma) em âmbito psicológico/cognitivo.
  • Sobre a Igreja: nego que qualquer órgão, instituição, Ordem ou Poder Público tenha o direito (e o seu devido poder) de exercer domínio, influência e orientação sob a Igreja de Jesus Cristo, nego que a Igreja tenha poder de exercer domínio sobre o governo humano. Creio que a Igreja tenha o dever de exercer influência positiva e testemunha cristã na sociedade. Nego que a igreja deva possuir cargos como "bispos e presbíteros" (são sinônimos de pastores), tal qual apóstolos e pastoras. Creio que somente pastor e diácono/diaconisa sejam os ofícios no Novo Testamento. Nego que a ceia e o batismo (por imersão) sejam sacramentos e que em alguma hipótese possam ser ministrados à descrentes. Creio que o batismo e a ceia sejam ordenanças memoriais e devem ser ministrados somente à crentes mediante Pública Profissão de Fé. Nego que a igreja-local seja submetida à autoridade administrativa dos pastores e liderança. Creio que a igreja-local deva resolver suas questões de forma democrática, pública e transparente em assembleia ordinária. 
  • Sobre a predestinação: nego que a predestinação seja um ato arbitrário de Deus e que seja segundo méritos humanos. Creio que o Objeto da predestinação seja Jesus, e o meio pelo qual Deus predestina pessoas é pela presciência à resposta ao Evangelho e assim mesmo escreve seus nomes no Livro da Vida. 
  • Sobre as ultimas coisas: nego que a Igreja não passará pela Grande Tribulação (isto é, será "arrebatada" antes), nego que exista o purgatório, a reencarnação, o sono da alma, o aniquilacionismo e a mortalidade da alma. Nego que o milênio seja após a Era da Igreja e que o mesmo tenha começado durante a Era da Igreja, que ele será na terra e que os mil anos são literais. Creio que a igreja passará pela grande tribulação, que o milênio é no céu, de forma espiritual e que ele tenha começado a partir da Era da Igreja e se findará na volta de Jesus (que será única, visível e gloriosa). Creio que após a morte, o crente em Jesus irá para o céu e o descrente para o inferno, e que ambos aguardarão de forma consciente a Volta de Jesus e o Juízo Final. Após o Juízo, descrentes juntamente de satanás e seus anjos serão lançados no Lago de Fogo eterno e crentes desfrutarão dos Novos Céus e Nova Terra juntos com Cristo.
  • Sobre a Bíblia: nego que ela seja dotada de erro em qualquer instância, que ela seja incompleta como regra de fé e prática, que ela seja insuficiente em depósito de fé, que ela deva ser interpretada com luz das demais humanidades (como a filosofia e sociologia) e que ela seja de livre interpretação. Creio que a Bíblia seja totalmente inerrante e suficiente para a fé cristã como sendo a Palavra de Deus absolutamente inspirada pelo Espírito Santo, e que ela seja de total livre exame e deve ser interpretada à esclarecimento do Espírito Santo, com auxílio da hermenêutica e exegese e sempre apontando pra Pessoa e Obra de Jesus Cristo. Nego que a Bíblia deva passar por um processo de reconstrução manuscritológica, que o texto original tenha sido perdido, que o método exegético adequado seja o método histórico-crítico e que o texto "original" seja qualquer versão do Texto Crítico, Eclético e Majoritário pro Novo Testamento e da Septuaginta (LXX) pro Antigo Testamento. Creio que a Palavra que o Espírito inspirou, também a preservou de forma absoluta através do Texto Massorético pro Antigo Testamento e do Textus Receptus pro Novo Testamento. Creio que o método exegético coerente seja o histórico-gramatical.
  • Sobre Teologia Bíblica: nego que a Igreja e Israel sejam o mesmo povo em diferentes eras, que Israel seja o povo de Deus, que o sistema estabelecido por Deus seja de "uma única aliança com pactos menores" (aliancismo ou pactualismo federalista) tal qual também nego que Deus tenha separado a história da redenção e revelação através do sistema de 7 Dispensações (dispensacionalismo) assim como sugere Scofield. Creio que a Igreja de Cristo seja a consumação absoluta de todos os povos os quais Deus entregou sua revelação visto que a Cabeça da Igreja (Cristo) é a suprema revelação exata de Deus, creio que a consumação de todas as alianças seja a instaurada por Cristo na sua Igreja, e que a Nova Aliança seja superior à todas as antigas, sendo essa única. Nego que hajam três separações da Lei (moral, civil e cerimonial) e que o Antigo Testamento esteja em pé de igualdade (no sentido normativo) em relação ao Novo. Creio que a Lei Mosaica seja uma só e que Deus havia entregue pra um povo para perfigurar a imagem de Cristo em uma aliança passada (como a relação de sombra-Lei e corpo-Cristo) e que a Lei que nos é normativa é a Lei de Cristo, ou seja, as normas expressas, afirmadas ou colocadas no Novo Testamento. Como consequência, creio que o Novo Testamento esteja em primazia normativa em face do Antigo Testamento para a Igreja, sendo assim o que nos é válido em matéria de religião é o Novo Testamento, e que o mesmo deva interpretar o Antigo. Nego que o Antigo Testamento não seja útil para ensino na justiça, repreensão e matéria de fé cristã, ou que o mesmo não seja Palavra de Deus. Creio que as Leis ali atribuídas não reafirmadas no Novo Testamento não são válidas ao cristão no sentido NORMATIVO mas sim no que projeta a imagem de Cristo. Creio que todas as profecias do Antigo Testamento estão em plena vigência para os nossos dias, tanto quanto às promessas de Deus.
Declarações de Fé que eu Subscrevo:
  • Declaração Doutrinária - Convenção Batista Brasileira: http://www.convencaobatista.com.br/siteNovo/pagina.php?MEN_ID=22

  • No Que Cremos - Aliança Bíblica Universitária do Brasil: http://abub.org.br/no-que-cremos

  • Pacto de Lausanne: https://lausanne.org/pt-br/recursos-multimidia-pt-br/pacto-de-lausanne-pt-br/pacto-de-lausanne
  • A Conservative Christian Declaration (Declaração Cristã Conservadora): https://religiousaffections.org/articles/articles-on-conservatism/introducing-a-conservative-christian-declaration/

Miguel Augusto Gonçalves.

Sobre o Blog

 O Blog Missão Estudantil Conservadora

O Blog foi criado e é administrado por Miguel Augusto Gonçalves, missionário estudantil pela ABUB (Aliança Bíblica Universitária do Brasil), estudante de Teologia Batista, cristão Batista que confessa a teologia conhecida como "Conservadora". O intuito do blog é fornecer a outros missionários estudantis (sejam eles secundaristas ou universitários) artigos sobre missiologia, evangelismo, tópicos da teologia evangélica, apologética e roteiros de Estudos Bíblicos. Além de comentar e dar a minha opinião sobre assuntos relacionados a: teologia Batista, história dos Batistas e Teologia Sistemática.

O blog por sua vez também visa oferecer ferramentas, reflexões e estratégias para cristãos comuns, evangelistas, missionários radicais e transculturais e estudantes de teologia.


 O autor do Blog parte de uma teologia conservadora, batista e missional. Portanto, os textos aqui terão esse viés.


Miguel Augusto Gonçalves.

SIM, OS ANABATISTAS VENCERAM!

     Ontem (14/04/2022) compartilhei em meu Facebook, sem a menor pretensa de causar confusão, um post de um pastor querido que criticava “s...